terça-feira, 29 de setembro de 2009

que ventos sopra ?


Percebe-se bem, na frente do verde exuberante da vegetação, a silhueta escurecida (e esquecida por muita gente) pelo tempo, de um "cata-vento" de ferro, assente num telhado de lâminas de xisto.

Pouco me importa onde mora.

Gostava era de saber o que sopra aquela trombeta, figurativamente falando, é claro.

Talvez sopre ventos de esperança, o que na linguagem paisagista pode significar que talvez, no futuro, ainda encontremos bem activo este (e outros) pedaço de história, que (o romântico tardio d) os finais do séc. XIX em Portugal deixaram como lição e exemplo.

É claro que para esta imagem estar completa teria que incluir (pelo menos na descrição) duas ou três taças de betão, uma espécie de "grotto" a lembrar o barroco, uns magníficos jarrões ornamentais de betão com folhas de cacto (em bronze?), uma pérgola de ferro, um gradeamento trabalhado e umas dezenas de resguardos de janelas em ferro fundido trabalhado.

Espectacular. Está tudo em Vidago. Só há que os procurar, "troféus" dignos de uma "caça ao tesouro" fotográfica.

[E não. Não estão no Palace Hotel (que é feito dele? ), que nem é o único, nem o mais antigo, nem sequer (para mim) o mais importante resquício do turismo termal que ajudou a desenvolver essa faixa de vilas que foram abençoadas com as chamadas águas curativas (Pedras Salgadas, Vidago, Chaves, ...).]

Não sei porquê, deu-me uma sede ... assim, de repente ...

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