segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Próxima paragem: reabilitar a sua vida ...

|Floreiras de betão num telhado perto de mim : foto de Spartacus, 2009

Como diz o anúncio da C.P. que ouço na rádio (talvez a Comercial) com o meu café, no "swing" da Rua do Olival (não adianta chamar-lhe Cândido dos Reis ... acreditem) é este, na minha opinião, o caminho a seguir para a maioria dos edifícios com história (e histórias) no nosso país, assim haja vontades e verbas para o fazer, tal como acontece com o projecto que tenho à minha frente para "partir pedra" (leia-se partir a cabeça e com os espaços exteriores) nos próximos tempos.

Podemos (e devemos) não gostar de tudo, nem de todos, mas é obrigação nossa re-cu-pe-rar e re-a-bi-li-tar, essencialmente, as funções que nos causam (boas) sensações e transportam para o futuro o sentimento mais português que existe - a saudade ou, por outras palavras, os que têm algum significado para nós, comuns mortais que vagueiam errantes entre ciclos da natureza.

Vou ter isto tudo em muito boa conta. Palavra de Paisagista.


Nota: este post/reflexão pessoal, surge de uma frase que considero importante (pelo menos interessante) do Arquitecto Nuno Teotónio Pereira, que ouvi num programa da RTP e em que o próprio, resumidamente, e sem parafrasear, afirma que a sua Arquitectura não tem estilo ... nasce de dentro para fora, das necessidades das pessoas, contrariando um pouco as novas tendências em que a estética é sempre o primeiro ou, pelo menos, o mais importante "motor".

Propositadamente não faço links neste post. Teotónio Pereira, as suas ideias e a sua obra ganharam o estatuto de descobertas pessoais.

Bons e certeiros cliques para todos.

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