sexta-feira, 8 de outubro de 2010

MÁSCARAS.5

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Depus a máscara e vi-me ao espelho. —
Era a criança de há quantos anos.
Não tinha mudado nada...
É essa a vantagem de saber tirar a máscara.




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"Depus a Máscara", poema de Álvaro de Campos, Heterónimo de Fernando Pessoa, in Citador
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5 comentários:

Sara disse...

Bem, se assim for, não virá mal ao mundo. Problemático poderá ser quando atrás da máscara deposta se encontra uma forma menos agradável, no sentido e no sentir...

Bom fim-de-semana!

Reis disse...

Sara: obrigado pelo (oportuno) comentário.

É esse o grande desafio: fazer "cair" as máscaras sem perder a face, pelo menos aquela que só a inocência da juventude nos traz, tanto no sentir como no sentido.

Bom fim-de-semana (e eu li com interesse os posts e os comentários sobre os senhores Wilde e Llosa - certeiros, como o seu blogue já me habituou).

SKIZO disse...

Thank you for sharing
This fabulous work with us
Good creations

lis disse...

Oi Fernando
Bragança com suas ótimas máscaras.
Essas são fáceis de usar e ver que cara tem!
pior são aquelas que se esconde e só surge em momentos oportunos.
Alguém as tem? rsrs
abraços

Sara disse...

Muito obrigada.

Bom resto de semana!

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