[A "culpa" deste post deve-se inteiramente ao Eduardo P. L. que no seu blogue Varal de Ideias lança o desafio à exposição pessoal através de um simples auto-retrato.
Uma bela ideia. Digo eu.]
Uma bela ideia. Digo eu.]
"Quantos somos, não sei...
Somos um, talvez dois, três, talvez, quatro; cinco,
talvez nada
Somos um, talvez dois, três, talvez, quatro; cinco,
talvez nada
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Quantos, não sei...
Só sei que somos muitos - o desespero da dízima infinita
E que somos belos deuses mas somos trágicos."
Só sei que somos muitos - o desespero da dízima infinita
E que somos belos deuses mas somos trágicos."
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Foto: F.Reis(c)2012Local: ChavesTexto: Excerto da poesia "O Poeta" de VINÍCIUS DE MORAES (Rio de Janeiro, 1935) cit. in http://members.netmadeira.com/jagoncalves/poesia_calendario/
Notas:.
- Fiquei com dúvidas sobre o nome do poema, uma vez que alguns dos sites consultados se lhe referem como "Os Malditos". Se calhar nem importa o título porque o texto, só por si, esse sim, é belo.
- Qualquer coincidência entre o poema e o meu auto-retrato real (a imagem) é, garantidamente, pura ficção.
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Notas:.
- Fiquei com dúvidas sobre o nome do poema, uma vez que alguns dos sites consultados se lhe referem como "Os Malditos". Se calhar nem importa o título porque o texto, só por si, esse sim, é belo.
- Qualquer coincidência entre o poema e o meu auto-retrato real (a imagem) é, garantidamente, pura ficção.
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7 comentários:
Gosto quando ele diz que somos a constelação inteira largando estrelas ao caminhar...
e vejo aqui "belos deuses" multiplicados assim tanto melhor hem?
gostei Fernando
aprovadíssimo.
Poema irrepreensível. De um grande Senhor das letras. deixa uma interrogação na "bolinha" de massa cinzenta (a que chamamos cérebro): quantos somos? Porque somos tantos por vezes.
Um beijo.
ahhh ... e essa sua foto de perfil está lindíssima. Poética.
Fernando, gostei de te ver em sequência " pendurado" no varal! Espero que tenhas enviado ao Edu!
Um beijo,
Li Ferreira Nhan do
Quase Blog da Li
(desculpa entrar como anônima, mas estou sem o meu portátil portanto em outros computadores não uso o blogger)
Li. Não enviei ainda mas vou enviar.
Obrigado pela visita. Esta "porta" está sempre aberta!
Adorei o post, Fernando. A expressão criativa da complexidade desta coisa a que chamamos identidade.
Parabéns pela fotografia e pela combinação com as palavras do Mestre.
Um abraço de boa semana!
Na "mouche" Sara, mesmo no cerne da questão: O que é uma identidade?
Uma semana excelente.
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