domingo, 7 de março de 2010

NESGA

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Duas imagens de Guimarães e arredores, observada por uma nesga ...



... e um poema solto, por aí ...
... da obra "
à minha memória" (1996) de Robertson Frizero Barros


Guardei em minha memória
tudo o que fui ou vivi:
como quem guarda na estante
um livro que nunca leu,
guardei meu eu, nesga por nesga,
fragmento por fragmento,
não deixei um só momento
perdido, ao andar do tempo.

Guardei em minha memória
os amores que não tive,
os amores que não pude
e os que jamais sequer vi,
todos meus sonhos desfeitos
meus ideais por fazer,
minhas chagas por curar,
minha vida por viver.

Guardei em minha memória
meu íntimo ser por completo:
fragmento por fragmento,
nesga por nesga meu eu
com todos os seus tormentos.
Porém, o que mais me entristece,
é que minha alma se esquece,
por vezes, de me esquecer.



... juntos ...


... pelo evidente interesse em explorar o que pude (posso/se pode) observar através de um "pequeno recorte" à minha (nossa/vossa) frente, estética e funcionalmente ... e tudo o resto que aqui couber ...


... e, claramente, deixar "a malta a pensar" no que, entre nós, ainda é um pouco incomum: a intervenção paisagista na concepção dos espaços exteriores de um ... cemitério.



Nota:. Na placa de baixo está toda a informação acerca do autor e da obra.




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