Desconheço completamente os factores qualidade (de serviço e de comida) e preço e, sinceramente, pela ementa, parece que se comerá o que se levar de casa, fazendo jus à publicidade.
Interrogo-me é para que servirão os acordos sobre a língua. Adopte-se já a "msn language" e pronto. Ok?
Não.
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura.
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
em que da voz materna ouvi: "meu filho!",
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura.
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
em que da voz materna ouvi: "meu filho!",
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
"Língua Portuguesa", versos extraídos do livro "Poesias", Livraria Francisco Alves - Rio de Janeiro, 1964, pág. 262. in www.releituras.com
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1 comentário:
Também fotografei esse placard e creio que no Inverno também de 2010...
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