quarta-feira, 6 de junho de 2012

Ausência!, minha doce fuga!



Meu corpo estiraçado, lânguido, ao logo do leito.

O cigarro vago azulando os meus dedos.

O rádio... a música...

A tua presença que esvoaça
em torno do cigarro, do ar, da música...

Ausência!, minha doce fuga!

Estranha coisa esta, a poesia,
que vai entornando mágoa nas horas
como um orvalho de lágrimas, escorrendo dos vidros
duma janela,

numa tarde vaga, vaga...




A partir de hoje vou estar ausente.
Por tudo e por nada e genericamente por nada em especial.
Vou estar aqui, ali e acolá ... mas não num qualquer além.

Imitando descaradamente o MFC, vou deixar umas quantas "postadas" prontas e agendadas com um pouco do que os meus olhos viram entre 2011 e 2012 - essencialmente instantâneos de "coisas" (flores, objectos formas, cores, ...), que tiveram o condão de me irritar a retina através da lente da minha companheira digital ... simplesmente porque penso ser a mais justa "troca" que poderia fazer pela bondade da vossa paciência.

Espero que gostem.

Quero deixar ainda um OBRIGADO a todos os seguidores deste blogue e, principalmente, aos amigos cibernéticos (simultâneamente reais e virtuais), que têm a gentileza de me acompanhar nesta jornada sistemática, comentando as "postadas" que vou colocando.

Até breve.



_
Poema: "Alheamento" de Fernando Namora, in 'Mar de Sargaços' cit. in http://www.citador.pt/

2 comentários:

mfc disse...

Um lindo poema sobre a necessidade da ausência!
Tira o tempo que precisares e volta refeito.
A gente cá continuará a visitar-te... aguardando a tua volta!
Um abraço.

João Menéres disse...

Magnífico RETRATO, Fernando !
Belas palavras !

Não esquecer o DESAFIO !

Um abraço.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

OS 7 MAIS LIDOS