Meu corpo estiraçado, lânguido, ao logo do leito.
O cigarro vago azulando os meus dedos.
O rádio... a música...
A tua presença que esvoaça
em torno do cigarro, do ar, da música...
Ausência!, minha doce fuga!
Estranha coisa esta, a poesia,
que vai entornando mágoa nas horas
como um orvalho de lágrimas, escorrendo dos vidros
duma janela,
numa tarde vaga, vaga...
O cigarro vago azulando os meus dedos.
O rádio... a música...
A tua presença que esvoaça
em torno do cigarro, do ar, da música...
Ausência!, minha doce fuga!
Estranha coisa esta, a poesia,
que vai entornando mágoa nas horas
como um orvalho de lágrimas, escorrendo dos vidros
duma janela,
numa tarde vaga, vaga...
A partir de hoje vou estar ausente.
Por tudo e por nada e genericamente por nada em especial.
Vou estar aqui, ali e acolá ... mas não num qualquer além.
Imitando
descaradamente o MFC, vou deixar umas quantas "postadas" prontas e
agendadas com um pouco do que os meus olhos viram entre 2011 e 2012 -
essencialmente instantâneos de "coisas" (flores, objectos formas, cores, ...), que tiveram o condão de me irritar a retina através da lente da minha companheira digital ... simplesmente porque penso ser a mais justa "troca" que poderia fazer pela bondade da vossa paciência.
Espero que gostem.
Quero
deixar ainda um OBRIGADO a todos os seguidores deste blogue e,
principalmente, aos amigos cibernéticos (simultâneamente reais e
virtuais), que têm a gentileza de me acompanhar nesta jornada
sistemática, comentando as "postadas" que vou colocando.
Até breve.
_
Poema: "Alheamento" de Fernando Namora, in 'Mar de Sargaços' cit. in http://www.citador.pt/
2 comentários:
Um lindo poema sobre a necessidade da ausência!
Tira o tempo que precisares e volta refeito.
A gente cá continuará a visitar-te... aguardando a tua volta!
Um abraço.
Magnífico RETRATO, Fernando !
Belas palavras !
Não esquecer o DESAFIO !
Um abraço.
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