domingo, 8 de novembro de 2009

o MacGuiver flaviense

General Silveira em Santa Bárbara - de A. Pizarro - óleo sobre tela (3.90m/1.35m) - Foto de AP

Estátua do General Silveira e mural comemorativo dos 200 anos das Invasões Francesas - Foto de JR

pormenor da Estátua do General Silveira - Foto de JR


Nas portas traseiras do forte que é de S. Francisco foi inaugurada, há uns meses atrás, uma estátua que celebra (no contexto das invasões francesas) a heroicidade de um homem que não era flaviense e que dá nome a uma praça (terreiro) que, dali, fica pouco distante e que, com ele, não tem nenhuma referência ou, que eu saiba, ligação.

Falo do bravo General Silveira, ou melhor, da estatueta erigida em seus nome e memória, à qual populares menos conscientes fizeram já o favor de reduzir a espada ao tamanho, quando muito, de uma pequena catana (pelo que lhe dou, carinhosamente, para além da designação-título deste post, o nome de "o homem da faquinha").

Do meu ponto de vista, nem o heróico defunto, nem a história, a estátua, os flavienses, o lugar ou o escultor, mereciam isto.

Ou talvez sim, quem sabe?

Nesta cidade também temos um jardim onde não nadaram bacalhaus, uma rua que nunca foi do olival, a betesga do olho que já foi (e cito fontes antigas) do cú, um bispo Idácio que era galego, um tribunal que assenta em "cima" das termas romanas, e por aí fora haveria muito que indicar.

Não é uma crítica. São traços de identidade que é preciso assumir.

Ou talvez não, quem sabe?



Ficam os Links para uma pesquisa mais apurada:

General Silveira - 1º Conde de Amarante (autoria incluída)
Cronologia das Invasões Francesas (autoria incluída)

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