quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Amanhã


Não sei se alguma coisa terá a ver o fim do COP15, a maior conferência realizada até hoje (dizem) mas vêem-me à cabeça, em catadupa, duas ou três musicas adequadas (do meu oponto de vista), a saber: "amanhã" de Luís Portugal, quase "à Capella" e que termina num fantástico "na...na...na...na"; parte da letra de uma canção dos Rádio Macau que diz textualmente que "amanhã, pode ser tarde demais" e, em remate, o "até quando" de Gabriel, o Pensador.

E se é certo que o COP15 vai terminar numa grande apoteose de gasto, custo e desperdício (como se alguém acreditasse ainda que na diplomacia e política internacional para resolver problemas Humanos), também é verdade que a partir de amanhã começa o resto do tempo que falta para se fazer alguma coisa pelo ambiente, pela Terra, pelo Homem e, consequentemente, por nós próprios.

O sismo de 6.1 na escala de Richter ensina-nos alguma coisa? Talvez que nunca é tarde nem para o desastre, nem para os milagres. O que já é hora é de perceber que a "treta" do global e afins começa mesmo é dentro de cada um de nós.

E não foi sempre assim?

Fica a imagem inicial, que retirei do sítio oficial da conferência patrocinada pelas Nações Unidas e este link para a página que reflecte (pela voz do ministro da energia e do clima dinamarquês) sobre as consequências esperadas para os próximos tempos.

(Nota:. a ligação indicada contém a devida referência bibliográfica)

2 comentários:

Anónimo disse...

E X C E L E N T E.

muitos parabéns.

Anónimo disse...

Só para esclarecer: na canção dos rádio macau, o "amanhã pode ser longe demais".

Claro que, no espírito deste post, vai dar tudo ao mesmo. Ainda assim fica a correcção. Excelente post.

Continue assim. Vai pelo melhor caminho.

Mário Carneiro

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