segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

OS PRODUTOS EXPOSTOS SÃO PARA CONSUMO DA CASA!


Parece ser tendência esta "necessidade" (que pode assumir muitos nomes, alguns deles feios!) de eliminar de um espaço ajardinado estratos vegetais (são inúmeros os exemplos de eliminação sistemática de estratos sub-arbóreos/arbustivos em alguns dos jardins de índole pública actuais) e isso, como me parece óbvio, só contribui para aumentar o número dos "desertos", semelhantes em conceito, àqueles de que quisemos escapar.

Afinal, a ideia primitiva de controlar a natureza (que nos conduziu desde os primeiros passos do homem até hoje), imitando toscamente o que só a natureza consegue fazer, continua viva: - É uma necessidade do Homem, inerente à sua própria natureza.


Devia ser obrigatório em cada jardim público uma tabuleta estrategicamente colocada com a frase-título deste post ... em letras bem gordas!


Talvez isso nos fizesse perceber que "aquele" espaço também é nosso - para nosso consumo/deleite - e porque também somos "da casa" temos o direito e o dever de impedir que meia dúzia de idiotas (que até podem ser da mesma casa, mas não parece) o queiram "modernizar" da maneira que menos dinheiro custe.


A imagem de cima é o que me resta na gaveta do que me diverti (aí por volta de 1972, mais coisa menos coisa) na avenida central de um Jardim Público perto de mim, numa altura em que "pisar a relva" ainda não era bem aceite, nem para todos.

Se serve de exemplo? Não sei ... decidam, que eu por mim sei que sim!

Por certo mesmo, o que ficou foi que, ainda hoje, quando por lá passo, parece que sinto o vento sussurrar:


e tu ... És da casa?

Entra, serás sempre bem-vindo!



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