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domingo, 17 de agosto de 2014

OSGA

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Gosto de voltar aqui, a este que foi o meu primeiro espaço, sem "cinto de segurança". . . e sem barreiras. Porque apetece e sempre que me apetece.

E nunca esqueci os amigos da rede que teimam em acompanhar-me.

O que tem a osga fotografada a ter com este caso?

nada.

ou tem?

sei lá . . . boas moscas (noites) a todos!

domingo, 31 de março de 2013

DOMINGO DE FLORES: madressilva

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Ai Madressilva perfumando os montes
Ao povo não contes quem te perfumou
Foi água fresca da velha nascente
A cantar contente, que por ti passou

Ai Madressilva, pézinho silvestre
Como tu cresceste nos jardins da serra
Ai Madressilva no muro da esperança
Ai madre criança a enfeitar a terra

Ai Madressilva, menina dos muros
Dos cheiros mais puros, singelos, sadios
Ai Madressilva, ai madre que eu canto
Vestida de encanto á beira dos rios

Ai Madressilva dos meus namorados
Dos bailes mandados lá nas romarias
Ai Madressilva, quem te deu o cheiro
Tão casamenteira p’ra tantas Marias


Madressilva seria, de facto, a resposta acertada para o desafio macroVEGETAL#23. Acertou a Montsé, a quem muito agradeço a participação.


Conhecida então como madressilva (apesar de se considerar que a verdadeira madressilva é a espécie Lonicera periclymenum), outros nomes comuns (madressilva-da-china, madressilva-dos-jardins ou madressilva-do-japão) designam igualmente a Lonicera japonica Thunb., uma planta perene, nativa da Ásia, Japão oriental, Coreia, região norte e oriental da China e Formosa, da família das Caprifoliaceae e pertencente ao género botânico da Lonicera, muito bem adaptada aos climas Mediterrânico e Oceânico.


Trata-se de uma arbustiva com capacidades trepadeiras que pode atingir entre os 6m e os 9m de altura.


A folhagem é verde escura e densa, com folhas opostas, ovadas, elípticas, oblongas ou lanceoladas, com 3 a 8 cm de comprimento e 2 a 3 cm de largura.




 As flores são brancas ou amareladas com uma doce fragrância e o fruto é uma baga, globosa, azul escura, de 5 a 8 mm de diâmetro, contendo numerosas sementes.

 


Paisagisticamente esta espécie (e as Lonicera em geral) é muito interessante pela singeleza da sua flor, pelo seu odor perfumado e delicado (atenção que as pessoas mais sensíveis podem sentir-se incomodadas pelo seu aroma, que pode ser considerado forte) e, claro, pelo facto de ser uma planta trepadeira, o que a leva a cobrir com muito sucesso pérgolas, cercas, treliças, caramanchões ou muros, bem como o facto de ser tolerante ao frio e de apresentar um crescimento moderado.

Como curiosidades, regista-se o facto de a flor tem um alto valor medicinal na medicina chinesa tradicional uma vez que apresenta propriedades antibacteriana e antiinflamatória sendo as folhas secas usadas na homeopatia chinesa.

Também é usada como forrageira e, na apicultura, como fonte de néctar e pólen.



madressilva na rede:
+ http://pt.wikipedia.org/
+ http://www.jardineiro.net/

outras madressilvas:
+ http://www.google.com/
+ http://jornal.quercus.pt/
+ http://pt.wikipedia.org/
+ http://aguiar.hvr.utad.pt/



_
F.Reis(c)2011: Fotos
Bendafé: Local
adaptado de várias fontes: Texto
Letra do fado "Cheirinho a Madressilva" de José Luís Gordo-Mário Raínho/Fontes Rocha do repertório de Maria da Fé cit. in http://fadosdofado.blogspot.pt/: Poema

quinta-feira, 14 de março de 2013

Por entre o verde...

3 Comentários

"... esqueço de tudo e vou olhar nos olhos de minha bem-amada como se nunca a tivesse visto antes. É ela, Deus do céu, é ela! Como a encontrei, não sei. Como chegou até aqui, não vi. Mas é ela, eu sei que é ela porque há um rastro de luz quando ela passa; e quando ela me abre os braços eu me crucifico neles banhado em lágrimas de ternura; e sei que mataria friamente quem quer que lhe causasse dano; e gostaria que morrêssemos juntos e fôssemos enterrados de mãos dadas, e nossos olhos indecomponíveis ficassem para sempre abertos mirando muito além das estrelas."



_ 
F.Reis(c)2012: Foto
Bendafé: Local
Excerto da prosa "O amor por entre o verde" de VINICIUS DE MORAIS in http://www.viniciusdemoraes.com.br/: Texto

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Carnaval!

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Pois.
Parece que é por estes dias.
Não aprecio a festa em si, mas respeito a tradição. Que, em alguns casos, ainda é o que era. Será?
Por falar nisso ... uma imagem de uma brincadeira entre esposos. Sem colheres pelo meio. Mas com boneca de grão-de-bico, ricamente adornada e acondicionada ... com poema, dedicatórias e afins. Escrita, enviada, recebida e muito bem guardada desde o Carnaval de 1940 (faz por estes dias 73 anos).

Bom Carnaval!




diz assim o texto:

"Ó meu querido marido
Esposo do meu coração
A nossa filha adotiva
Tem uma constipação

Que só lhe irá passar
Se a sentarem ao brazeiro
Dando-lhe umas morcelitas
Das que estão no fumeiro

Para que fique gordinha
E se tratar sem demora
Vou mandá-la para ahi
Neste instante, nesta hora

Vai carregada de abraços
Saudades até mais não
Para minha sogra e cunhadas
P'ró espôso do meu coração.

Carnaval 1940
"




-
Foto: F.Reis(c)2012
Local: Bendafé
Texto: autor desconhecido

domingo, 10 de fevereiro de 2013

DOMINGO DE FLORES: maravilhas

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Maravilhas ... teria sido a resposta certeira ao desafio macroVEGETAL#22 - Dezembro de 2012.


 



Belas-noites, jalapa (jalapa-falsa ou jalapa-do-mato), boa-noite (ou bela-noite), bonina, maravilha-de-forquilha, batata-de-purga, pó-de-arroz, erva-de-santa-catarina, balsamina, beijo-de-frade ou ainda flor-de-quatro-horas são os nomes comuns da Mirabilis jalapa L. (e podiamos ficar a tarde toda a revelar outros como Clavillia, four-o’clocks, jalap, maravilla, bonita, a’bbass, beauty of the night, belle de nuit, bella di notte, buenas tardes, bunga pukul empat, dondiego de noche, false jalap, flower of a’bbas, gecesefase, geje safa, gulabbas, gulbank, gulbas, isabelitta, morning rose, marvel of Peru, nodja, noche buena, numera, pathrachi, sanji phuli, segerat, slavelilla, tiare moe, tzu mo li, ubat jerawat, zi mo li, entre outros), uma planta herbácea de porte arbustivo e perene (que atinge uma altura de cerca de 90 cm a 1 metro), rústica, de caule erecto e raiz grossa, da família das Nyctaginaceae.

M. Jalapa L. na bordadura de um caminho


Na designação actual o género deriva do latim Mirabilis (maravilha, maravilhoso ou admirável) e a espécie adopta a palavra Jalapa que é o nome de cidades em Guatemala e México (apesar de se acreditar que a planta tenha sido exportada a partir dos Andes Peruanos, cerca de 1540).

Descrita pela primeira vez em 1753, trata-se de uma planta ornamental nativa das regiões subtropicais das Américas, principalmente do Sudoeste da América do Norte, tornando-se naturalizada em todas as regiões tropicais e regiões temperadas, que gosta de exposição solar total para o seu desenvolvimento.





As folhas são opostas, pecioladas e membranáceas e as suas flores são vistosas, de coloração variada (amarelas, brancas ou avermelhadas) e nascem nas partes terminais dos ramos, com florescimento pleno no verão, tendo como principal característica o facto de "abrirem" preferencialmente, após o por-do-sol, "fechando" pela manhã e exalando um perfume suave e adocicado (sendo o principal motivo para a presença frequente de mariposas de língua longa da família Sphingidae e outros polinizadores nocturnos atraídos pela fragrância).

 
  

primeiras folhas dos novos rebentos

  

segundas folhas


 


Outro aspecto muito comum e curioso nesta planta prende-se com o facto de, no mesmo pé (como se pode ver nas diferentes fotos apresentadas), podermos encontrar flores de diferentes cores e, mesmo em flores isoladas, podermos encontrar manchas de cores diferentes. Encontrámos ainda algumas referências à possibilidade da mudança de cor das flores à medida que amadurecem.




Os frutos são rugosos e de cor escura (preta na maioria dos casos), esféricos, de aspecto algo semelhante à pimenta-do-reino (com a devida ressalva que no caso das maravilhas, os frutos, bem como as raízes, são considerados venenosos, devido à presença de substâncias neuro-tóxicas - um grande "senão" desta "bela"!).













Não tendo preferência quanto ao solo, necessita de clima quente e seco, pelo menos numa parte do ano e, normalmente, a propagação desta espécie faz-se por sementeira ou replicação de raízes (colhidas após a decumbência da parte aérea, nos climas - como o nosso - em que se verificam geadas frequentes).


Pelo que nos foi dado a observar directamente, outro aspecto interessante prende-se com a grande dificuldade de, uma vez instalada, eliminar esta planta (pelo menos fora da estação fria, quando a parte aérea entra em decumbência). Conjugam-se dois factores que, para a planta, são uma mais-valia reprodutiva: uma grande facilidade de destaque entre a parte aérea e a raiz (esta sim, de difícil remoção) e o facto de ser extremamente difícil efectuar esta operação sem que se espalhem pelas cercanias a maioria dos frutos maduros. É por este motivo que pensamos que a sua aplicação em projectos de natureza paisagística deve ser feita de forma cuidadosa e controlada, uma vez que notámos a tendência para, muito facilmente, esta planta se tornar numa infestante - o que pode ser vantajoso e até desejável, mediante as circunstâncias particulares de cada projecto - não o sendo de todo na maioria dos casos.

Em termos puramente paisagísticos destacamos como muito interessantes aspectos como a forma das suas folhas e dos seus frutos e, obviamente (sem nos esquecermos nunca do seu odor fragrante adocicado que atrai mariposas nocturnas), a coloração variada das suas flores e o facto de poderem ocorrer vários tons ou cores, ou misturas de cores, num só pé de planta, que tem por hábito a plena floração depois do por-do-sol. E recomendamos o seu uso em maciços (de preferência variados) e em canteiros de bordadura.

É ou não é uma maravilha?


BOM DOMINGO DE FLORES PARA TODOS!




_
Fotos: F.Reis(c)2012
Locais: Chaves, Bendafé, Vila Nova, Vila Real
Texto adaptados de vários autores
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maravilhas na rede:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mirabilis_jalapa
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mirabilis
http://www.jardimdasideias.com.br/biblioteca-de-especies/67-mirabilis_jalapa
http://www.plantasquecuram.com.br/ervas/maravilha.html

Para finalizar, um vídeo - um dos muitos que poderão encontrar na rede - que mostra precisamente a abertura nocturna da flores da Mirabilis jalapa L. (variedade com as flores de um púrpura belíssimo) :

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Lentamente ...

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... muito lentamente ...



... regresso a casa!





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Foto: F.Reis(c)2012
Local: Bendafé
Texto: Excerto do poema "Amor como em Casa" de Manuel António Pina in "Ainda não é o Fim nem o Princípio do Mundo. Calma é Apenas um Pouco Tarde"

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Mudanças ...

1 Comentários
Estou literalmente em processo activo e físico de mudanças!

Volto assim que possível, com as maravilhas que deveriam ter "saído" no dia 28 de Dezembro ... data em que o meu pc fez questão de "estourar" (literalmente!) e com uma breve referência aos seguidores 82 e 83.

Vou mas volto. Deixo a todos os meus amigos uma rosa, colhida em Novembro, quando fins-de-mundo, Natais e anos novos ainda eram uma miragem.


Um abraço a todos os que não desistiram(rem) de esperar (coisa que, dizem, ser uma arte)!

OBRIGADO!



_
Foto: F.Reis(c)2012
Local: Bendafé

domingo, 9 de dezembro de 2012

macroVEGETAL #22 - Dezembro de 2012

1 Comentários




Alguém poderá dizer-me o nome desta pequena maravilha?

prefere o fim do dia para mostrar a beleza das suas flores, mantendo-as bem fechadas em pleno sol?
e as suas sementes parecem pequenas granadas de mão?
talvez. a ver vamos.




[a solução deste desafio só aparecerá no penúltimo dia do ano, para que este termine em beleza também com o contributo do bloguedoreis]



_
Foto: F.Reis(c)2012
Local: Bendafé

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Iminência

1 Comentários

 Inminencia, celeste inminencia
                                        de días que son pájaros,
                                                              de pájaros que son venas.
                            Frescas corolas que se imantan
                                                           más allá de mi abismo.


                        (clicar para aumentar)




_
F.Reis(c)2012: Foto
Bendafé: Local
Excerto do poema "Verdor Que Salta" de Francisco Matos Paoli cit. in blogs.utopia.org.br/poesialatina:Texto

domingo, 25 de novembro de 2012

DOMINGO DE FLORES: assobio

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É assobiando que
estimulo a minha arte
assobio em toda a parte
para o mundo alegrar.
Nesse som lindo que eu faço
rasgo o verso e embaraço
dissimulo e não descarto
e continuo a  assobiar...

É assim
que vivencio o meu disfarce
nesse som que em disparate
me leva a raciocinar…

Sempre cantante assobiante
e relutante
pra dizer que sou mutante
navego e sou importante…
Vem assobiar também.




Bermim, erva-cucubalus, erva-traqueira (ou erva-tranqueira), orelha-de-boi, rilha-de-boi, alfinetes ou assobios, são os diversos nomes comuns da Silene vulgaris (MOENCH) GARCKE, uma planta herbácea perene e autotrófica, da Família Caryophyllaceae.



 
Originária da região mediterrânica, podemos encontrá-la disseminada da Europa à Macaronésia, tendo sido introduzida no Norte e Sul da América, ocupando nichos correspondentes aos matagais, zonas perturbadas (urbanas ou não), baldios, ruderais e em zonas rupícolas.


 
As suas folhas são glabras ou pubescentes, oblongas - espatuladas as inferiores e linear-lanceoladas as médias - com brácteas semelhantes às folhas superiores e bractéolas ovadas.

As flores são pediceladas com um cálice ovóide-globoso e com uma corola zigomórfica de cor branca, tal como as pétalas, sendo que o fruto é uma cápsula inclusa no cálice, que aloja numerosas sementes reticuladas.


Algumas curiosidades:

+ As suas folhas e os talos mais tenros, tradicionalmente, foram consumidas como verduras em toda a região mediterrânica, em cru, nas saladas e afins ou, por exemplo, como condimento nos guisados.

+ Supõe-se que contenha propriedades antioxidantes e anti cancerígenas, pelo seu alto conteúdo em flavonoides e ácidos gordos (ómega-3), sendo benéfica para o sistema cardíaco.



UM DOMINGO CHEIO DE FLORES!


_
assobios na rede:

http://aguiar.hvr.utad.pt/
http://botanicmontserrat.blogspot.pt201207colleja.html
http://www.flora-on.pt/
http://www.flickr.com/photos/
http://www.flickr.com/
http://naturdata.com/
http://www.liberherbarum.com/




_
Fotos: F.Reis(c)2012
Local: Bendafé
Texto: Adaptado de vários autores
Poesia: Excerto do poema "O RAP DO ASSOBIO" de ROSE AROUCK cit. in http://amizadepoesia.wordpress.com

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Sei

6 Comentários
Sei um ninho.
E o ninho tem um ovo.
E o ovo, redondinho,
Tem lá dentro um passarinho
Novo.

Mas escusam de me atentar:
Nem o tiro, nem o ensino.
Quero ser um bom menino
E guardar
Este segredo comigo.
E ter depois um amigo
Que faça o pino
A voar...



(obviamente, o "making off")




_
Fotos: F.Reis(c)2012
Local: Bendafé
Texto: Poesia "Segredo" de Miguel Torga cit. in http://www.astormentas.com/

domingo, 11 de novembro de 2012

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Diálogos confidentes

2 Comentários


"The artist is the confidant of nature, flowers carry on dialogues with him through the graceful bending of their stems and the harmoniously tinted nuances of their blossoms.  Every flower has a cordial word which nature directs towards him."





_
Foto: F. Reis(c)2012.09.08
Local: Bendafé
Texto: Citação atribuída a Auguste Rodin cit. in www.quotegarden.com

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Oitenta e um

3 Comentários


Como repararam certamente, registou-se mais um blogue (e respectivo autor) como seguidor do bloguedoreis.

Trata-se do blogue rioMoros (de Río Moros) um espaço diversificado e dedicado ás Plantas e não só (Aves, Glossário Botânico, Hortas, Jardins, Paisagismo, Natureza, ...).

Vou dar continuidade a esta ideia de publicar os endereços dos blogues que se registem como seguidores e apelar a uma visita mais demorada a cada um desses sítios ... abrir janelas para outros universos ... estabelecer pontes ... chamem-lhe o que quiserem ...

Por mim chamo, desde já, é a vossa atenção para a última posta desse blogue, uma postagem sobre a Celtis Australis L., mais conhecida entre nós (por exemplo), pelo nome de lódão-bastardo. Muito interessante.


Bem-vindo rioMoros.



_
Foto: F. Reis
Local: Bendafé

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Obviamente

1 Comentários


"Um jardim faz-se de luz e sons 
- as plantas são coadjuvantes.




_
Foto: F.Reis(c)2012
Local: Bendafé
Texto: citação atribuída a Roberto Burle Marx cit. in http://pensador.uol.com.br

domingo, 28 de outubro de 2012

DOMINGO DE FLORES: borragem

1 Comentários
 
- meninas, qual é vossa graça?
E por que me viram as costas?
Não gostam de ver quem passa
ou hoje estão maldispostas?

Que lindas são, mesmo assim,
de rosto voltado para o chão.
Será por causa de mim
ou problema de educação ?

Ponderem, não custa nada.
O Sol está radioso e quente,
embora, mande a verdade,
não nasceu para toda a gente.
 
 
 
 
Erva-da-coragem-e-da alegria, borago ou borragem-comum são os outros nomes comuns pela qual é conhecida a Borrago officinallis L., uma planta da família das Boraginaceae, que cresce até 50 cm de altura, originária do Sul e Oeste da Europa e Região Mediterrânica, subespotânea noutros pontos - especialmente no centro e Este da Europa (no Brasil, por exemplo, adapta-se melhor ás regiões montanhosas e ao sul do país, em praticamente todos os tipos de solos).


 
Trata-se de um Terófito, uma planta anual e rústica, que se propaga por sementes e que atinge de 30 à 75cm de altura e que tem por habitat preferencial os terrenos cultivados, os incultos e o ruderal (ver a mesma fonte).


As folhas são rugosas e toda a planta é coberta por uma camada de penugem dura e esbranquiçada.



 
A época de floração pode ir, nas melhores condições, de Janeiro a Outubro e as flores (grandes, de cor azul ou rosadas) apresentam-se em cachos, na extremidade do caule, tipicamente decumbentes, com a corola voltada para baixo. Como se pode observar nas imagens, este aspecto, só por si, confere a esta planta um aspecto paisagístico muito interessante.


Pode ser cultivada em vasos ou em canteiros (bem cercados) com boa exposição solar, entre roseiras e morangueiros.


Curiosidades:

- "Borrach", em celta, significa "bravura" sendo talvez por isso mesmo designada como a erva da coragem e da alegria e alguns autores defendem igualmente que as suas delicadas flores, têm o dom de confortar o coração, afastar a melancolia e trazer contentamento e felicidade.
Os antigos mestres da pintura inspiravam-se na sua flor azul puro (as vezes cor-de-rosa ou branca) para pintar a túnica de Nossa Senhora.
Como estimulante da coragem e bravura, os cruzados antes de suas partidas, bebiam um copo de vinho com flores de Borragem.
Diz-se ainda que as folhas (usadas sob a forma de cataplasmas), são emolientes (anti-inflamatórias locais), podendo servir igualmente como condimento para saladas ou bebidas de verão dando-lhes um toque refrescante.



... enfim, um sem-número de aplicações e potencialidades para uma planta raramente cultivada entre nós. Termino com um poema, que lembra um dos aspectos mais curiosos desta planta ...



UM EXCELENTE DOMINGO FLORIDO PARA TODOS!

-
Fotos: F.Reis(c)2012
Local: Bendafé
Poema: "envergonhadas?", inédito de João de Sousa Teixeira in corpodepoema.blogspot.pt

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Lições

2 Comentários


"Much education today is monumentally ineffective. All too often we are giving young people cut flowers when we should be teaching them to grow their own plants."


por mim, estou inteiramente de acordo!



-
foto: F.Reis(c)2012
local: Bendafé
texto: citação atribuída a John W. Gardner in www.brainyquote.com

domingo, 21 de outubro de 2012

domingo, 14 de outubro de 2012

sábado, 13 de outubro de 2012

Esperança

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Tantas formas revestes, e nenhuma
Me satisfaz!


Vens às vezes no amor, e quase te acredito.
Mas todo o amor é um grito
Desesperado
Que apenas ouve o eco...

 Peco
Por absurdo humano:
Quero não sei que cálice profano
Cheio de um vinho herético e sagrado.  




(estou de volta - bem devagarinho - para tomar conta do meu jardim)




_
Foto: F.Reis(c)2012
Local: Bendafé
Poema: "Esperança" de Miguel Torga, in 'Penas do Purgatório' cit in http://www.citador.pt/poemas/esperanca-miguel-torga
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