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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

General Silveira

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Foi publicado muito recentemente na wikipedia um artigo sobre o General Silveira, um dos Heróis flavienses (goste-se, queira-se ou ... não) que a imagem seguinte ilustra.






Melhor diriam (escreveram e cantaram), na minha opinião, o Waters e o Gilmore:


"(...) And did they get you to trade
Your heros for ghosts?
Hot ashes for trees?
Hot air for a cool breeze?
Cold comfort for change? (...)"


Nota:. O artigo é do Sr. Coronel Manuel Mourão, do Exército Português; a foto é do artigo publicitado, foi tirada no Museu Militar e é de autoria do 1º Sargento Adrião do Exército Português e os versos, evidentemente, são um excerto da letra da canção Wish You Were Here, dos Pink Floyd.

domingo, 8 de novembro de 2009

o MacGuiver flaviense

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General Silveira em Santa Bárbara - de A. Pizarro - óleo sobre tela (3.90m/1.35m) - Foto de AP

Estátua do General Silveira e mural comemorativo dos 200 anos das Invasões Francesas - Foto de JR

pormenor da Estátua do General Silveira - Foto de JR


Nas portas traseiras do forte que é de S. Francisco foi inaugurada, há uns meses atrás, uma estátua que celebra (no contexto das invasões francesas) a heroicidade de um homem que não era flaviense e que dá nome a uma praça (terreiro) que, dali, fica pouco distante e que, com ele, não tem nenhuma referência ou, que eu saiba, ligação.

Falo do bravo General Silveira, ou melhor, da estatueta erigida em seus nome e memória, à qual populares menos conscientes fizeram já o favor de reduzir a espada ao tamanho, quando muito, de uma pequena catana (pelo que lhe dou, carinhosamente, para além da designação-título deste post, o nome de "o homem da faquinha").

Do meu ponto de vista, nem o heróico defunto, nem a história, a estátua, os flavienses, o lugar ou o escultor, mereciam isto.

Ou talvez sim, quem sabe?

Nesta cidade também temos um jardim onde não nadaram bacalhaus, uma rua que nunca foi do olival, a betesga do olho que já foi (e cito fontes antigas) do cú, um bispo Idácio que era galego, um tribunal que assenta em "cima" das termas romanas, e por aí fora haveria muito que indicar.

Não é uma crítica. São traços de identidade que é preciso assumir.

Ou talvez não, quem sabe?



Ficam os Links para uma pesquisa mais apurada:

General Silveira - 1º Conde de Amarante (autoria incluída)
Cronologia das Invasões Francesas (autoria incluída)

sábado, 24 de outubro de 2009

Pedras no arrabalde

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É uma inevitabilidade olhar para os "traços" romanos que algumas das nossas cidades ostentam e pensar em tudo o que esteve envolvido na sua construção e usufruto, ou ainda no importante que esses actos foram ao marcarem indelevelmente o nosso presente e, quem sabe, o futuro.

E se parece não haver dúvidas sobre isso, que as não haja também sobre o facto de as funções citadinas do presente implicarem, mais tarde ou mais cedo, obras (edificado e demais obras de arte) condignas, deixando para o campo da conciliação de aspectos, as maiores dificuldades.

Tudo isto ressalta à vista (por vezes confesso que é preciso ter óculos muito graduados para ver os pormenores ocultos...) num espaço que irá brevemente ser intervencionado na minha cidade e isso, não sei porquê (sei sim senhor...), assusta-me, paisagisticamente falando, é claro!

Como o título já revelou, trata-se do Largo do Arrabalde, em Chaves. as imagens que recolhi ilustram e ligam de alguma forma o passado com o futuro reservado para aquele espaço.

Veja-se, interrogue-se e conclua-se, POR FAVOR.


1| Arrabalde in Chaves

2| Arrabalde in Chaves

3| Arrabalde in chavesantiga

4| Arrabalde hoje, com a "descoberta" das Termas Romanas - foto de FR

5| Arrabalde amanhã - manifesto eleitoral do PSD nas últimas eleições autárquicas em Chaves


Estou literalmente farto de desertos urbanos na minha cidade e receio projectos que em nome de muitas coisas (mobilidade ou história antiga, por exemplo) desconstruam ou descaracterizem espaços / tipologias / funções / materiais, ...

Há, com toda a certeza, outras soluções e nem é preciso ser-se Arquitecto Paisagista para as ver, bastando respirar o mesmo ar que os nossos edis mas mantendo olhos e mente bem abertos.

Em conclusão, nem sequer vou referir as 9 árvores previstas para o espaço pela propaganda eleitoral (foto 5, parte superior). Desconheço a sua origem, identificação, localização, número definitivo ou, mais importante ainda, como se integrarão com as já existentes na Estrutura Urbana, como parte significativa de uma Estrutura Verde ou Ecológica, que bem se identifica em qualquer imagem aérea (mesmo "rasca"), de Chaves: fico-me pelo piso (e, definitivamente, que fique bem claro que este aspecto é um dos muitos que os paisagistas podem estudar e contribuir para soluções mais hu-ma-ni-za-do-es-té-ti-cas ou for-mo-fun-ci-o-nais).

Mais especificamente, alerto para a protecção da belíssima calçada que assegura o acesso ao Tribunal.
6| Arrabalde, calçada de acesso ao tribunal - foto de FR

7| Arrabalde, pormenor da calçada de acesso ao tribunal - foto de FR

É fácil perceber que coisas destas já não se sabem fazer (se calhar ainda há quem saiba ...), nem se fazem e que estas pedras também são dignas representantes de uma época e de um estilo com quase tanto valor (histórico/civilizacional) como as suas "primas" romanas, um pouquinho mais em baixo (em termos de cota, evidentemente).

Termino com a frase que se lê no compromisso eleitoral 2009-2013 (foto 5):

Valorizamos a matriz local.
A afirmação da identidade cultural é fundamental para o desenvolvimento sustentado.


Será que têm consciência do que escreveram? ou serão palavras soltas? e à custa do quê? ou de quem? o que é a identidade cultural? e desenvolvimento sustentado? A ver vamos quem vai pagar as favas, como diz o outro.

Eu, pessoalmente, vou estar muito atento,



Nota: Para quem apreciar um fundo musical, aconselho a (re)leitura deste post ao som da canção "The Ridle" de Nick Kershaw, que por acaso ouvi na RFM enquanto o escrevia. A meu ver, cria o ambiente de mistério (puzzle/charada) ideal.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Próxima paragem: reabilitar a sua vida ...

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|Floreiras de betão num telhado perto de mim : foto de Spartacus, 2009

Como diz o anúncio da C.P. que ouço na rádio (talvez a Comercial) com o meu café, no "swing" da Rua do Olival (não adianta chamar-lhe Cândido dos Reis ... acreditem) é este, na minha opinião, o caminho a seguir para a maioria dos edifícios com história (e histórias) no nosso país, assim haja vontades e verbas para o fazer, tal como acontece com o projecto que tenho à minha frente para "partir pedra" (leia-se partir a cabeça e com os espaços exteriores) nos próximos tempos.

Podemos (e devemos) não gostar de tudo, nem de todos, mas é obrigação nossa re-cu-pe-rar e re-a-bi-li-tar, essencialmente, as funções que nos causam (boas) sensações e transportam para o futuro o sentimento mais português que existe - a saudade ou, por outras palavras, os que têm algum significado para nós, comuns mortais que vagueiam errantes entre ciclos da natureza.

Vou ter isto tudo em muito boa conta. Palavra de Paisagista.


Nota: este post/reflexão pessoal, surge de uma frase que considero importante (pelo menos interessante) do Arquitecto Nuno Teotónio Pereira, que ouvi num programa da RTP e em que o próprio, resumidamente, e sem parafrasear, afirma que a sua Arquitectura não tem estilo ... nasce de dentro para fora, das necessidades das pessoas, contrariando um pouco as novas tendências em que a estética é sempre o primeiro ou, pelo menos, o mais importante "motor".

Propositadamente não faço links neste post. Teotónio Pereira, as suas ideias e a sua obra ganharam o estatuto de descobertas pessoais.

Bons e certeiros cliques para todos.

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