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quinta-feira, 9 de agosto de 2012
terça-feira, 7 de agosto de 2012
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
sábado, 28 de julho de 2012
Ausência!, minha doce fuga!
Homem vulgar! Homem de coração mesquinho!
Eu te quero ensinar a arte sublime de rir.
Dobra essa orelha grosseira, e escuta
o ritmo e o som da minha gargalhada:Ah! Ah! Ah! Ah!
Ah! Ah! Ah! Ah!
_
Poema: "Gargalhada" de Cecília Meireles, cit. in http://www.citador.pt
Publicada por
Reis
,
sábado, julho 28, 2012
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Poema
O problema não é
meter o mundo no poema; alimentá-lo
de luz, planetas, vegetação. Nem
tão-pouco
enriquecê-lo, ornamentá-lo
com palavras delicadas, abertas
ao amor e à morte, ao sol, ao vício,
aos corpos nus dos amantes —
o problema é torná-lo habitável, indispensável
a quem seja mais pobre, a quem esteja
mais só
do que as palavras
acompanhadas
no poema.
meter o mundo no poema; alimentá-lo
de luz, planetas, vegetação. Nem
tão-pouco
enriquecê-lo, ornamentá-lo
com palavras delicadas, abertas
ao amor e à morte, ao sol, ao vício,
aos corpos nus dos amantes —
o problema é torná-lo habitável, indispensável
a quem seja mais pobre, a quem esteja
mais só
do que as palavras
acompanhadas
no poema.
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Foto: F.Reis(c)2011
Local: Porto, Jardins do Palácio de Cristal
Poema: "Do Poema" de Casimiro de Brito, in "Canto Adolescente" cit. in http://www.citador.pt/
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segunda-feira, 24 de outubro de 2011
TRAVESSIAS
Por uma ponte frágil
Que se desmancha ao meu andar
Por um tumulto de sentimentos
Alguns capazes de magoar...
Vou seguindo, com medo de cair
Com medo que o vento sopre forte
Tão forte quanto conseguir!
E assim, tome sua a minha sorte.
Na ponte vejo o Mundo
Que se abre debaixo dos meus pés
Sinto as estrelas pouco acima de mim
Posso tocá-las, uma de cada vez.
Continuo o caminho
Com as mãos sangrando de tanto me agarrar.
Olho para trás e não te vejo
Não sei quando paraste de andar.
Terás deixado vencer-te pelo Mundo?
Terás voltado para o seguro, o conhecido?
Não sou cobarde e vou em frente...
Mesmo que com isso te tenha perdido.
Que se desmancha ao meu andar
Por um tumulto de sentimentos
Alguns capazes de magoar...
Vou seguindo, com medo de cair
Com medo que o vento sopre forte
Tão forte quanto conseguir!
E assim, tome sua a minha sorte.
Na ponte vejo o Mundo
Que se abre debaixo dos meus pés
Sinto as estrelas pouco acima de mim
Posso tocá-las, uma de cada vez.
Continuo o caminho
Com as mãos sangrando de tanto me agarrar.
Olho para trás e não te vejo
Não sei quando paraste de andar.
Terás deixado vencer-te pelo Mundo?
Terás voltado para o seguro, o conhecido?
Não sou cobarde e vou em frente...
Mesmo que com isso te tenha perdido.
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Foto: F.Reis(c)2011
Local: Porto, Vista dos jardins do Palácio de Cristal
Poema: "Em Cima da Ponte" (17/07/2010) de Cláudia Fernandes cit. in SITE DE POESIAS
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sexta-feira, 15 de julho de 2011
DOMINGO DE FLORES: Lantana "banderita española"
quinta-feira, 7 de julho de 2011
PORTO
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Esse teu ar grave e sério
dum rosto de cantaria
que nos oculta o mistério
dessa luz bela e sombria
dum rosto de cantaria
que nos oculta o mistério
dessa luz bela e sombria
Nem de propósito. De repente, ao virar de uma esquina, uma imagem que contrariou alguns aspectos da canção do Tê e do Rui que cantava para mim (canto-a sempre que lá estou).
Uma "floresta" inesperada na cidade. Gostei (são para cima de uns trinta vasos ...). Sai claramente reforçado o mistério ...
-
Fotos: F.Reis(c)2011.07.06
Local: Porto, (não cheguei a fixar o nome da rua)
Poema: parte do poema/canção "Porto Sentido" de Carlos Tê e Rui Veloso
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Uma "floresta" inesperada na cidade. Gostei (são para cima de uns trinta vasos ...). Sai claramente reforçado o mistério ...
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Fotos: F.Reis(c)2011.07.06
Local: Porto, (não cheguei a fixar o nome da rua)
Poema: parte do poema/canção "Porto Sentido" de Carlos Tê e Rui Veloso
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quarta-feira, 30 de março de 2011
HAPPY DAY
-
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Foto: F.Reis(c)2011
Local: Porto, Jardins do Palácio de Cristal
Poema/Canção: letra da Interpretação do elenco do filme "Sister act 2" do tema de "Oh happy Day" de Edward Hawkins
-
(...)
Oh, oh, oh happy days (oh happy day)
Ooh talking about happy day (oh happy day)
Oh yeah, I know I'm talking about happy days (oh happy day)
Oh yeah, sing it, sing it, sing it, yeah, yeah (oh happy day)
Oh, oh, oh
Oh happy day.....
Oh, oh, oh happy days (oh happy day)
Ooh talking about happy day (oh happy day)
Oh yeah, I know I'm talking about happy days (oh happy day)
Oh yeah, sing it, sing it, sing it, yeah, yeah (oh happy day)
Oh, oh, oh
Oh happy day.....
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Foto: F.Reis(c)2011
Local: Porto, Jardins do Palácio de Cristal
Poema/Canção: letra da Interpretação do elenco do filme "Sister act 2" do tema de "Oh happy Day" de Edward Hawkins
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segunda-feira, 21 de março de 2011
DIA MUNDIAL DA POESIA
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Foto: F.Reis(c)2011
Local: Porto, Jardins do Palácio de Cristal
Poema: "Anunciação" de Miguel Torga
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Surdo murmúrio do rio,
a deslizar, pausado, na planura.
Mensageiro moroso
dum recado comprido,
di-lo sem pressa ao alarmado ouvido
dos salgueirais:
a neve derreteu
nos píncaros da serra;
o gado berra
dentro dos currais,
a lembrar aos zagais
o fim do cativeiro;
anda no ar um perfumado cheiro
a terra revolvida;
o vento emudeceu;
o sol desceu;
a primavera vai chegar, florida.
a deslizar, pausado, na planura.
Mensageiro moroso
dum recado comprido,
di-lo sem pressa ao alarmado ouvido
dos salgueirais:
a neve derreteu
nos píncaros da serra;
o gado berra
dentro dos currais,
a lembrar aos zagais
o fim do cativeiro;
anda no ar um perfumado cheiro
a terra revolvida;
o vento emudeceu;
o sol desceu;
a primavera vai chegar, florida.
Por mim, a Primavera já chegou, faz tempo (as magnólias que o digam se é ou não assim ...). E parece-me que não precisa de cerimónias para "entrar por nós adentro".
Ainda bem.
Igualmente importante é o facto de, desde 2000 (apesar de ter sido decretado pela XXX Conferência Geral da UNESCO em Novembro de 1999) se consagrar este mesmo dia à poesia.
Assim seja!
Ainda bem.
Igualmente importante é o facto de, desde 2000 (apesar de ter sido decretado pela XXX Conferência Geral da UNESCO em Novembro de 1999) se consagrar este mesmo dia à poesia.
Assim seja!
E parece que os pavões do Palácio de Cristal também aprovam ... veremos!
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Foto: F.Reis(c)2011
Local: Porto, Jardins do Palácio de Cristal
Poema: "Anunciação" de Miguel Torga
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sábado, 12 de março de 2011
FLORES DE TERNURA
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Foto: F.Reis©2011
Local: Porto: Jardim do Palácio de Cristal, estátua da Ternura
Poema: “haiku” (pequeno poema em três versos com palavras de um acontecimento breve que impressionou o poeta) de Issa - adorava lembrar-me onde o "colhi" ...
-
[Para o Japão. Orações. Flores. Ternura.]
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Foto: F.Reis©2011
Local: Porto: Jardim do Palácio de Cristal, estátua da Ternura
Poema: “haiku” (pequeno poema em três versos com palavras de um acontecimento breve que impressionou o poeta) de Issa - adorava lembrar-me onde o "colhi" ...
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Publicada por
Reis
,
sábado, março 12, 2011
terça-feira, 16 de março de 2010
+ REFLEXOS
-
Tanta viagem pela blogosfera merece uma pausa, não pelo cansaço mas pela quantidade de ondas boas que esse Mar me trouxe.
Nem de propósito, lembrei-me de outro Mar em que mergulhei, aqui à uns tempos, mais especificamente os Viveiros de Plantas da Câmara Municipal do Porto (Na antiga Quinta das Areias).
Um mar imenso de plantas de outras tantas variedades, espécies, cores, formas, ... e, com elas, este cisne negro, cujo movimento requebrava incessantemente os seus reflexos na água do pequeno lago que lhe servia (e serve, penso eu) de casa.
Esta coisa das reflexões tem muito que se lhe diga e as plantas podem ficar para outro dia.
.
[Fonte: wikipedia - Cisne negro]
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Nem de propósito, lembrei-me de outro Mar em que mergulhei, aqui à uns tempos, mais especificamente os Viveiros de Plantas da Câmara Municipal do Porto (Na antiga Quinta das Areias).
Um mar imenso de plantas de outras tantas variedades, espécies, cores, formas, ... e, com elas, este cisne negro, cujo movimento requebrava incessantemente os seus reflexos na água do pequeno lago que lhe servia (e serve, penso eu) de casa.
Esta coisa das reflexões tem muito que se lhe diga e as plantas podem ficar para outro dia.
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[Fonte: wikipedia - Cisne negro]
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domingo, 31 de janeiro de 2010
Ai, Portugal, Portugal
Faz anos hoje que começou o que este ano comemora 100 anos.
Parece que, passado tanto tempo, ainda falta qualquer coisa que dê a esses gestos significado real.
Fica a imagem de cima (que, por casualidade, foi tirada por mim na Praça da República, em 19/09/2009, num evento que não sei descrever, tal como desconheço completamente o nome do artista que produziu o boneco) e os vídeo e excerto de baixo, letra e interpretação de uma canção de Jorge Palma.
Tudo somado, já dão muito que pensar...
Pelo menos a mim dá.
Tiveste gente de muita coragem
E acreditaste na tua mensagem
Foste ganhando terreno
E foste perdendo a memória
Já tinhas meio mundo na mão
Quiseste impor a tua religião
E acabaste por perder a liberdade
A caminho da glória
Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar
Tiveste muita carta para bater
Quem joga deve aprender a perder
Que a sorte nunca vem só
Quando bate à nossa porta
Esbanjaste muita vida nas apostas
E agora trazes o desgosto às costas
Não se pode estar direito
Quando se tem a espinha torta
Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar
Fizeste cegos de quem olhos tinha
Quiseste pôr toda a gente na linha
Trocaste a alma e o coração
Pela ponta das tuas lanças
Difamaste quem verdades dizia
Confundiste amor com pornografia
E depois perdeste o gosto
De brincar com as tuas crianças
Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar
Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar
Fica a imagem de cima (que, por casualidade, foi tirada por mim na Praça da República, em 19/09/2009, num evento que não sei descrever, tal como desconheço completamente o nome do artista que produziu o boneco) e os vídeo e excerto de baixo, letra e interpretação de uma canção de Jorge Palma.
Tudo somado, já dão muito que pensar...
Pelo menos a mim dá.
Portugal, Portugal - Letra e música de Jorge Palma
Tiveste gente de muita coragem
E acreditaste na tua mensagem
Foste ganhando terreno
E foste perdendo a memória
Já tinhas meio mundo na mão
Quiseste impor a tua religião
E acabaste por perder a liberdade
A caminho da glória
Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar
Tiveste muita carta para bater
Quem joga deve aprender a perder
Que a sorte nunca vem só
Quando bate à nossa porta
Esbanjaste muita vida nas apostas
E agora trazes o desgosto às costas
Não se pode estar direito
Quando se tem a espinha torta
Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar
Fizeste cegos de quem olhos tinha
Quiseste pôr toda a gente na linha
Trocaste a alma e o coração
Pela ponta das tuas lanças
Difamaste quem verdades dizia
Confundiste amor com pornografia
E depois perdeste o gosto
De brincar com as tuas crianças
Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar
Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar
domingo, 20 de setembro de 2009
olhar de gaivota e ser global
para onde olharia ela? o que representa ele?
Sei apenas que, por coincidência, não poderia encontrar melhor analogia para ilustrar a fase de projecto em que estou envolvido.
Representam o afastamento e a elevação que necessito ter para obter uma melhor visão de conjunto sobre o funcionamento das "coisas" (o tudo e os todos) que, espero, me levarão a tomar as melhores decisões.
Claro é que os pormenores sórdidos (e os deliciosos) ficam no recato do papel e dos neurónios.
Em todo o caso fica-me na memória a canção imortalizada por Amália (com adaptação livre para o Porto) e as imagens possíveis de um evento (?) na Avenida dos Aliados que me fizeram esquecer a "ruideira" da maior concentração de vendedores/as de binby's a que fui forçado a assistir na minha vida ...
... e viva o Porto (carago!)
Publicada por
Reis
,
domingo, setembro 20, 2009
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