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domingo, 23 de junho de 2013

DOMINGO DE FLORES: falsa-camomila

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"In joy or sadness ...



...flowers are our constant friends"



Parecia certa a escolha daquele remédio natural para o dito "stress" (dizem que sim ...).
Parecia que seria só colher, secar, ferver e sorver em longos tragos.
Parecia ... mas não era!
Ou seria?
_



De facto, este caméfito até era da mesma família (Asteraceae) mas tratava-se da Anthemis arvensis L. (com as sinonímias Anthemis arvensis L., Anthemis arvensis L. subsp. arvensis, Anthemis arvensis L. var. genuina Gren. et Godr.).




Como se diz AQUI, esta espécie é originária e principalmente distribuída na Europa (nos terrenos cultivados, nos incultos ou ocupando o espaço designado por ruderal) esta espécie é conhecida entre nós por margação ou falsa-camomila e as ainda podemos observar as suas flores, uma vez que o seu período de floração se prolonga pelos meses de Abril a Setembro.




Estas foram fotografadas por mim em Águas Santas, Vila Real.
 

Pode até nem possuir as mesmas qualidades "químicas" da verdadeira camomila ... mas depois ler a frase que acompanha a primeira foto (uma citação atribuída a Kozuko Okakura por ESTE sítio) já tenho as minhas dúvidas se este não será mesmo um outro remédio natural ... de olhar e procurar ver ... e não de beber. Daí a interrogação inicial.

Passado algum tempo a observá-las, a resposta pareceu-me clara: É, ponto final.



Bom Domingo florido!




sábado, 1 de junho de 2013

DOMINGO DE FLORES: chupa-pitos

2 Comentários
Fui "caçar" urtigas ...






... e saíu-me "o tiro pela culatra": a pretensa e dita cuja "cheirava" a falso!

Tratava-se, isso sim, de uma planta conhecida entre nós por chuchas, chupa-pitos (a minha designação preferida), coelhos ou simplesmente por lâmio-maculado, a Lamium maculatum L., uma parente próxima de outra espécie deste género que já tinha fotografado e postado em Setembro do ano passado: o lâmio-roxo ou Lamium purpureum L.

Quem não se importou nada foi a abelhinha (e nem eu de vê-la ...) que continuou o seu trabalho, indiferente à minha passagem. É assim que deve ser.



Já agora ficam a saber que ainda a podem observar e admirar por aí porque ainda estamos na sua época de floração ... ou pelo menos divirtam-se com ESTE sítio (muito bem elaborado e de fácil utilização, diga-se de passagem), que tem coisas fantásticas para quem ama as flores ou, pelo menos com ESTA e ESTA páginas com informações importantes sobre a espécie que fotografei em Abril deste ano. 





Bom Domingo florido!





 F. Reis(c)2013.04.13 | Abambres, Vila Real

quinta-feira, 14 de março de 2013

Por entre o verde...

3 Comentários

"... esqueço de tudo e vou olhar nos olhos de minha bem-amada como se nunca a tivesse visto antes. É ela, Deus do céu, é ela! Como a encontrei, não sei. Como chegou até aqui, não vi. Mas é ela, eu sei que é ela porque há um rastro de luz quando ela passa; e quando ela me abre os braços eu me crucifico neles banhado em lágrimas de ternura; e sei que mataria friamente quem quer que lhe causasse dano; e gostaria que morrêssemos juntos e fôssemos enterrados de mãos dadas, e nossos olhos indecomponíveis ficassem para sempre abertos mirando muito além das estrelas."



_ 
F.Reis(c)2012: Foto
Bendafé: Local
Excerto da prosa "O amor por entre o verde" de VINICIUS DE MORAIS in http://www.viniciusdemoraes.com.br/: Texto

domingo, 30 de setembro de 2012

DOMINGO DE FLORES: lâmio-roxo

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 Lâmio-roxo era a resposta acertada ...



Lâmio seria o outro nome comum pelo qual é conhecida a Lamium purpureum L., um terófito (planta anual cujas gemas de renovo provêm da germinação de sementes) da família das Labiatae (Lamiaceae), muito comum na Europa, Noroeste de África e Próximo Oriente.

 
 Como se vê nesta imagem, as folhas cimeiras começam a adquirir o tom purpura que lhe completa o étimo latino.


Como habitat natural esta espécie prefere os terrenos cultivados, o ruderal (comunidades ligadas à actividade antrópica, corresponde aos espaços periodicamente alterados mas não agricultados. Assim referem-se àqueles que surgem nas margens dos caminhos e estradas, culturas, edificações, pousios e entulheiras, etc.) e o rupícola (vegetação sobre substrato rochoso, ou seja, sobre afloramentos de rocha fragmentada, ou não).


Trata-se então de uma planta que atinge cerca de 40 cm de altura, mais ou menos pubescente, ramosa; folhas crenadas, cordiforme-ovadas, mais ou menos avermelhadas; flores 10-18mm, purpúreas, com o lábio superior inteiro, possuindo um anel de pêlos interno, reunidas no cimo do caule em espigas curtas e densas.


 A floração dá-se entre os meses de Março a Dezembro.



UM EXCELENTE DOMINGO FLORIDO PARA TODOS!


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Fotos: F.Reis (c) 2011
Local: Chaves
Texto: Adaptado de várias fontes
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lâmio-roxo na rede:

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