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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

CORES

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"Para desenhar o dia
é necessário um monte de cores
um arco e uma flecha para os pincéis
tocarem a música do violino"





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Foto: F.Reis(c)2012
Texto: Excerto do poema PARA DESENHAR O DIA de Vieira Calado in http://vieiracalado-poesia.blogspot.pt/

sexta-feira, 11 de junho de 2010

AZUL

3 Comentários
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Centro Cultural de Belém




Porque é a cor que mais preciso de ver nos céus. Já basta de dias cinzentos.

(O amarelo está lá puramente por uma questão de realce ...)

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terça-feira, 8 de junho de 2010

LUZ E COR

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Vitral de uma capela de Guimarães


É nos dias cinzentos que mais valor damos à luz e à cor.

Não tenho grandes dúvidas.



Atenta nesta paleta de cores
estes sinais de opulência da luz breve
símbolos que acordam a manhã dos nossos olhos
para a flor do sol
que insistem na múltipla transfiguração
das imagens que dão forma às nossas vidas;

repara no preto e no branco
como se a sinfonia dos acasos
não fosse mais que a simetria dos ocasos

ou no azul que desfalece
os matizes infindáveis do cinzento
que vai nos olhos, no sangue de cada um

porque é o sol magenta dos alvores matinais
que trai os sonhos da madrugada
a reflexão das cores e do entendimento.

Vê como o verde decai
em tonalidades martirizadas pelo ocre e o amarelo
sustentando a linha melódica dos barros;

Observa a cor do céu na fria latitude
dos gelos glaciares,
na transparência da água dos oceanos
resolvida em anémonas e corais de luz.

Atenta no rosa dos frutos da primavera
entre as folhas a captar o sol
para a maturidade corrompida pelo granizo
onde a imagem da noite baila
no esmorecimento das cores e a sua ausência

o negro

.....o presente persistindo
.....curvado à sapiência do eterno.

Atenta nas cores
e ouve o timbre os tons da música
capazes de trazer violetas e rosas
ao patamar da euforia
o clímax de licores de carmim e rosa
em púrpura desfeita virgindade
na face da menina
já mulher.

Lê a tua sina em esmeraldas
e em rubis cristalizados
proscritos até ao fim do tempo
ou o ébano das noites frias envenenando
o brilho diáfano de ametistas e turquesas
que resolvem a cinza em azul e oiro

e vê como tudo se encaminha para um grande abraço
num arco-íris que vincula a terra à terra
o sangue ao rubro sangue das entranhas dum vulcão
que derrama todas as cores,
os símbolos e os signos

o magma que há de florescer nas sensações
a percepção subjectiva
do real.



POEMA ÁS CORES, poema inédito de Vieira Calado in Poesia de Vieira Calado


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