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Aqui há dias escrevi um post sobre o risco da sobre - iluminação nocturna das nossas cidades, no seguimento de uma actividade em que participei, de cariz astronómico.
Como é natural (infelizmente) muitas vezes falamos "de cor" sem nenhum conhecimento prático que sustente a teoria empírica; como Moisés no deserto, antes dos mandamentos lhe terem sido ditados pel'O mesmo que então lhe coloca à frente do nariz uma sarça a arder, como sinal de manifestação divina.
Eis o que se me deparou naquele dia. E claro que não se trata de divino, mas de poder local.
margem direita do Tâmega com o Castelo em fundo, ao longeComo é natural (infelizmente) muitas vezes falamos "de cor" sem nenhum conhecimento prático que sustente a teoria empírica; como Moisés no deserto, antes dos mandamentos lhe terem sido ditados pel'O mesmo que então lhe coloca à frente do nariz uma sarça a arder, como sinal de manifestação divina.
Eis o que se me deparou naquele dia. E claro que não se trata de divino, mas de poder local.
rua da Muralha (Urbanização da Muralha)
Chamo a atenção nesta imagem, também, para o sistema de rega fantástico, com um aspersor que irriga carro, estrada (rega asfáltica, claro está), escadas e um canteiro do lado esquerdo.
Talvez estas fotos (tiradas por mim entre as 22 e as 24h) daquele dia, no Parque Urbano de Chaves possam levar os responsáveis a repensar toda uma política de iluminação dos nossos espaços verdes, pelo menos os públicos - pagos por todos nós - e, em última análise, a iluminação daquele pequeno plátano que nos recorda que, seguramente, temos que olhar melhor para as sarças à nossa frente e rapidamente apontar novos mandamentos nesta "religião" paisagista.
E já agora, (parece-me que) não deve ser muito natural o chilrear constante de chapins, pardais e demais passarada (que nem me atrevo a pronunciar por desconhecimento fiel da sua taxonomia) e a restante actividade desenvolvida por eles, em total parceria com os morcegos ...
... não me parece natural, mas é possível e eu vi! e ouvi!
Dá ou não dá que pensar?
Dá.
(Nota final: pelo menos, parece que finalmente a primavera está aí - as adelfas estão a florir! E a primeira que vi por aqui é de flor vermelha!)