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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A horta vai lá, nem que seja de carrinho !

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Segundo o autor da notícia: "(...) This pickup truck was cause for a double-take. I don’t know the story behind it – if you do let me know. There’s a mini-farm – a garden bed – a raised bed for sure – in this truck bed. Corn, tomatoes, and a bunch of other plants that I assume are also vegetables (can you guess I’m not a gardener?). We spotted it on a Somerville side street and every real estate agent with a camera was snapping away. Wherever this truck goes it’s sure to be a head-turner. (...)".


Se Maomé não vai à montanha ....

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A IRMANDADE DA TIGELA

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Hábitos antigos. Revividos por um grupo de amigos. Essencialmente um grupo de amigos da sopa.

E é que nem vale a pena falar das enormíssimas vantagens de uma sopa bem servida, com produtos naturais "caseiros" e, ainda por cima, em boa companhia.

Basta enaltecer o acto em si, e vários amigos reunidos em torno de uma tigela, sem pressas, sem preconceitos, sem truques nem tricas, pelo simples prazer de, com a sua companhia, manter uma tradição antiga.

É que mesmo que sejam 9:00h da manhã, vale a pena!

Só não digo onde é que se reúne este povo, porque quantidade (de gente) geralmente estraga a qualidade (do caldo) e a quantidade (do custo) e, além disso, um segredo bem guardado, de vez em quando não faz mal nenhum ...

... seja como for, penso retornar lá todas as semanas, se é que me entendem.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

A APANHA

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|apanha de azeitona na rua do olival: foto de FR


Começou a apanha de azeitona das oliveiras da "Rua do Olival" em Chaves.

Pessoalmente o que mais me importa nem é quem as vai consumir (porque eu sei que alguém o fará certamente - do fruto e do que dele resulta) mas a ideia interessante que a objectiva capturou ás 09:53h da manhã que é a de que se reforça o sentimento que é de todo impossível manter um aspecto paisagista (seja ele uma planta ou um conjunto delas ou ainda um pormenor, um equipamento, um sentimento, uma vivência) num determinado espaço (público ou privado) sem usufruto nem manutenção.

Aqui há dos dois.

domingo, 8 de novembro de 2009

o MacGuiver flaviense

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General Silveira em Santa Bárbara - de A. Pizarro - óleo sobre tela (3.90m/1.35m) - Foto de AP

Estátua do General Silveira e mural comemorativo dos 200 anos das Invasões Francesas - Foto de JR

pormenor da Estátua do General Silveira - Foto de JR


Nas portas traseiras do forte que é de S. Francisco foi inaugurada, há uns meses atrás, uma estátua que celebra (no contexto das invasões francesas) a heroicidade de um homem que não era flaviense e que dá nome a uma praça (terreiro) que, dali, fica pouco distante e que, com ele, não tem nenhuma referência ou, que eu saiba, ligação.

Falo do bravo General Silveira, ou melhor, da estatueta erigida em seus nome e memória, à qual populares menos conscientes fizeram já o favor de reduzir a espada ao tamanho, quando muito, de uma pequena catana (pelo que lhe dou, carinhosamente, para além da designação-título deste post, o nome de "o homem da faquinha").

Do meu ponto de vista, nem o heróico defunto, nem a história, a estátua, os flavienses, o lugar ou o escultor, mereciam isto.

Ou talvez sim, quem sabe?

Nesta cidade também temos um jardim onde não nadaram bacalhaus, uma rua que nunca foi do olival, a betesga do olho que já foi (e cito fontes antigas) do cú, um bispo Idácio que era galego, um tribunal que assenta em "cima" das termas romanas, e por aí fora haveria muito que indicar.

Não é uma crítica. São traços de identidade que é preciso assumir.

Ou talvez não, quem sabe?



Ficam os Links para uma pesquisa mais apurada:

General Silveira - 1º Conde de Amarante (autoria incluída)
Cronologia das Invasões Francesas (autoria incluída)

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

milagres da VIDA

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[Foto de J.R. em 14.10.09]

Pois acontece que, de vez em quando, deveria-mos todos "espantar-nos" com os pequenos milagres que a vida nos proporciona.

Uma homenagem aos meus (novíssimos em folha) periquitos, que bem merecem.

E mai' nada!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

pela betesga do olho

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Para além de ser mais um pormenor (como o nome indica, trata-se de um beco/rua sem saída que, neste caso, conduz a um estacionamento privado interior) nesta cidade que escolhi para viver e trabalhar (Chaves, obviamente), é por ela que lenta e candidamente observo o meu regresso ao "rame-rame" diário: um café, um cigarro, mais uma página no note-book preferido e muito trabalhinho (a maioria, infelizmente, não remunerado ...).

Fica como pensamento para os dias que se avizinham uma frase em que costumo pensar: "um projecto é como um filho", o que me transmite uma ideia de cuidado e tempo, os mesmissímos que ouço frequentemente o Caetano Veloso cantar em "sozinho".

BOM DIA (e se puderem, bom trabalho)!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Comida e Paisagem

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Fidalgo de Alandroal

(Foto de Luís Tata, retirada do blogue http://alandroal.weblog.com.pt/arquivo/2005_07.html)


É curioso como raramente se associa Arquitectura Paisagista com comida, mesmo quando, no fundo, aquela e esta progrediram muito em perfeita sintonia.

Não é por acaso que nos séculos da reconquista, os Reis portugueses incumbem as Ordens Religiosas (S. Bento, S. Francisco, Terceira, ...) de frades, freiras, monges, etc. de ocuparem e cuidarem das terras mais remotas do reino à medida que este era conquistado.

Esta medida está na génese de lugares de guarda de saberes e de estudo e transmissão dos mesmos - Conventos, Mosteiros, Ermidas e Abadias - que levam à criação nas cercanias de espaços de cultivo (cercas) de uma grande quantidade de plantas: ervas (aromáticas), arbustos e/ou árvores, associadas à cura de males físicos (doenças,...) e de alguns males fisico-espirituais (alimentação e afins).

Percebe-se assim a importância destes lugares como veículo transmissor durante a Idade Média da ideia de jardim/espaço de usufruto com plantas, muito avançada já, desenvolvida e disseminada pelos árabes nos territórios ocupados (e não, não me esqueci das influências gregas e, especialmente, romanas e persas, que a Arquitecta Paisagista Teresa Portela Marques me ensinou a amar).

É evidente na toponímia nacional de lugares e/ou produtos gastronómicos a influência e o grau de interligação destes factores, sendo muitos deles exemplo do melhor aproveitamento do que o mundo oferecia ao homem de então. Coisa que hoje talvez não seja bem assim, infelizmente.

Apetece-me rematar este post com uma refeição (dita de sonho) que, provavelmente nunca será concretizada, por motivos óbvios - afinal o desejo também é criador dos sonhos que comandam a vida.

Cá vai então (rio-me, trinchando uma bela de uma saladinha de tomate temperada com um qb. de azeite virgem 07º, sal e um sopro de vinagre de cidra e uns cubinhos de queijo fresco):

Sem entradas, porque gosto de ir directo ao assunto começaria por um caldo verde da minha mãe com duas rodelas de fumeiro e um fio de azeite de Lagoaça, ao que se seguiriam umas tripas-aos-molhos da avó do Pedro do Chaxoila em Vila Real (que me dizem serem divinais), rematando estas com uma porção de chanfana ou leitão (da bairrada) da minha sogra na Bendafé, tudo regado com um bom cálice de tinto (diria antes com um cálice de bom tinto, deixando à consideração do leitor a região).

Para terminar em beleza, ia bem um cafézinho brasileiro e um "russo" da "Si-Si" de Condeixa, com a certeza que também faria um brilharete um belíssimo "abade de apriscos", um "fidalgo" ou uma singela "barriga-de-freira".

Bem, bem, é aqui que eu considero que escrever dá fome e apesar de não estar a falar de quantidade mas de qualidade, vou mas é acabar a saladinha, que já se faz tarde!
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