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domingo, 7 de março de 2010

NESGA

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Duas imagens de Guimarães e arredores, observada por uma nesga ...



... e um poema solto, por aí ...
... da obra "
à minha memória" (1996) de Robertson Frizero Barros


Guardei em minha memória
tudo o que fui ou vivi:
como quem guarda na estante
um livro que nunca leu,
guardei meu eu, nesga por nesga,
fragmento por fragmento,
não deixei um só momento
perdido, ao andar do tempo.

Guardei em minha memória
os amores que não tive,
os amores que não pude
e os que jamais sequer vi,
todos meus sonhos desfeitos
meus ideais por fazer,
minhas chagas por curar,
minha vida por viver.

Guardei em minha memória
meu íntimo ser por completo:
fragmento por fragmento,
nesga por nesga meu eu
com todos os seus tormentos.
Porém, o que mais me entristece,
é que minha alma se esquece,
por vezes, de me esquecer.



... juntos ...


... pelo evidente interesse em explorar o que pude (posso/se pode) observar através de um "pequeno recorte" à minha (nossa/vossa) frente, estética e funcionalmente ... e tudo o resto que aqui couber ...


... e, claramente, deixar "a malta a pensar" no que, entre nós, ainda é um pouco incomum: a intervenção paisagista na concepção dos espaços exteriores de um ... cemitério.



Nota:. Na placa de baixo está toda a informação acerca do autor e da obra.




quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Intervalo.

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Central Park - não faço a mínima ideia nem onde, nem quem produziu esta imagem

"(...) Intervalo - do latim intervallu - s. m. espaço entre duas coisas, dois actos (...); intermitência; (...); espaço entre duas linhas (...)." in COSTA, A. e MELO, J. (????). Dicionário da Língua Portuguesa. 5ª Ed. Porto Ed. Pg.52.

A esta definição (que leio ao som dos Per7ume e Rui Veloso, como não podia deixar de ser) acrescento que, para mim, o termo também representa o espaço entre duas actividades perfeitamente estruturadas onde o Paisagista tem uma OPORTUNIDADE de intervir, criando ou estabelecendo conectividades que as interligam ou complementam, formal, funcional e esteticamente, proporcionando a sua integração no "todo" maior ou fazendo deste algo ainda maior.

Talvez seja uma ideia eminentemente tântrica, se a contextualizar-mos tendo em mente todos os possíveis objectivos que estão na base dos espaços verdes construídos, mesmo os dos tempos actuais.

No mínimo, será sempre um bom mote que nos leva a regressar (sempre) ás origens e re-reflectir sobre o que significa ainda hoje a Arquitectura Paisagista.

Podia recordar aqui e agora as palavras do "Pai" Francisco ou as do "Mestre" Robert (para citar apenas dois).

Elas andam por aí (por vezes demasiado soltas no vento).

É só termos o trabalho e o tempo de as encontrar.

E compreender.

Fica a imagem inicial (o Central Park de Frederick Law Olmsted e por Calvert Vaux), que considero ser um dos mais importantes exemplos-vivos do que um Arquitecto Paisagista pode conseguir. E já lá vão, mais coisa menos coisa, 150 anos.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Playground's are for people

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Por vezes (e até parece ser uma regra generalizada, dependendo da "marca" apenas) determinados espaços públicos, como os parques de diversão (e este termo é mais interessante para mim, porque deixa no ar a possibilidade de EU me divertir neles também), independente do "alvo" tendem a parecer todos semelhantes em termos de equipamentos e espaços que proporcionam uma verdadeira diversão, para o corpo e para a mente, mudando geralmente (e naturalmente) a forma ou a disposição (aborrecidos, é o termo usado no vídeo).

O vídeo seguinte ilustra uma situação (na cidade de Richmond, Canadá) de um parque de recreio (O Garden City Park) onde este pressuposto é posto em causa pelos seus autores, o gabinete de Arquitectura Paisagista space2place.

Concorde-se ou não, pelo menos tem o mérito de sugerir algo diferente da tendência actual.

A mim, pelo menos, deixou-me muito que pensar.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Com que então o modernismo acabou?

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Diz-se que sim. Ás vezes dá jeito ...

Será então o Sol da Califórnia que leva à insistência da sua modernidade, como se poderá verificar no trabalho deste senhor cuja obra deve, e pode ser aqui "visitada".

Ron Herman, Landscape Architect

A mim surpreendeu-me e agrada-me. E bastaram-me duas imagens (as que se seguem) para gostar do seu estilo e acima de tudo do seu conceito.


segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Andrea Cochran

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Pois é, da Califórnia não chegam só os "cromos" do costume. Parece que ainda há muito boa gente prontinha para dar razão aos movimentos de discussão da segunda vaga modernista nas suas inúmeras faces (na minha opinião é só mais um nome para tudo o que aconteceu após "Le Corbusier" - e quem não quiser entender que não entenda ...).

As imagens seguintes foram retiradas deste sítio e são bem ilustrativas.
Claro que na NET existem muitos mais dados sobre o seu trabalho. Façam o favor de investigar. Seus preguiçosos.



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