pormenor da Estátua do General Silveira - Foto de JR
Nas portas traseiras do forte que é de S. Francisco foi inaugurada, há uns meses atrás, uma estátua que celebra (no contexto das invasões francesas) a heroicidade de um homem que não era flaviense e que dá nome a uma praça (terreiro) que, dali, fica pouco distante e que, com ele, não tem nenhuma referência ou, que eu saiba, ligação.
Falo do bravo General Silveira, ou melhor, da estatueta erigida em seus nome e memória, à qual populares menos conscientes fizeram já o favor de reduzir a espada ao tamanho, quando muito, de uma pequena catana (pelo que lhe dou, carinhosamente, para além da designação-título deste post, o nome de "o homem da faquinha").
Do meu ponto de vista, nem o heróico defunto, nem a história, a estátua, os flavienses, o lugar ou o escultor, mereciam isto.
Ou talvez sim, quem sabe?
Nesta cidade também temos um jardim onde não nadaram bacalhaus, uma rua que nunca foi do olival, a betesga do olho que já foi (e cito fontes antigas) do cú, um bispo Idácio que era galego, um tribunal que assenta em "cima" das termas romanas, e por aí fora haveria muito que indicar.
Não é uma crítica. São traços de identidade que é preciso assumir.
Ou talvez não, quem sabe?
Ficam os Links para uma pesquisa mais apurada:
General Silveira - 1º Conde de Amarante (autoria incluída)
Cronologia das Invasões Francesas (autoria incluída)
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