Por uma ponte frágil
Que se desmancha ao meu andar
Por um tumulto de sentimentos
Alguns capazes de magoar...
Vou seguindo, com medo de cair
Com medo que o vento sopre forte
Tão forte quanto conseguir!
E assim, tome sua a minha sorte.
Na ponte vejo o Mundo
Que se abre debaixo dos meus pés
Sinto as estrelas pouco acima de mim
Posso tocá-las, uma de cada vez.
Continuo o caminho
Com as mãos sangrando de tanto me agarrar.
Olho para trás e não te vejo
Não sei quando paraste de andar.
Terás deixado vencer-te pelo Mundo?
Terás voltado para o seguro, o conhecido?
Não sou cobarde e vou em frente...
Mesmo que com isso te tenha perdido.
Que se desmancha ao meu andar
Por um tumulto de sentimentos
Alguns capazes de magoar...
Vou seguindo, com medo de cair
Com medo que o vento sopre forte
Tão forte quanto conseguir!
E assim, tome sua a minha sorte.
Na ponte vejo o Mundo
Que se abre debaixo dos meus pés
Sinto as estrelas pouco acima de mim
Posso tocá-las, uma de cada vez.
Continuo o caminho
Com as mãos sangrando de tanto me agarrar.
Olho para trás e não te vejo
Não sei quando paraste de andar.
Terás deixado vencer-te pelo Mundo?
Terás voltado para o seguro, o conhecido?
Não sou cobarde e vou em frente...
Mesmo que com isso te tenha perdido.
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Foto: F.Reis(c)2011
Local: Porto, Vista dos jardins do Palácio de Cristal
Poema: "Em Cima da Ponte" (17/07/2010) de Cláudia Fernandes cit. in SITE DE POESIAS
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2 comentários:
Boa imagem, FERNANDO.
E também gostei da poesia, cuja autora me era desconhecida.
Um abraço.
Um poema forte de uma determinação imensa!
A foto é de uma beleza única!
Uma perspectiva muito pouco vista.
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