http://openlearn.open.ac.uk/ - © Alan Wylie Photographer
Se uma paisagem natural é o resultado de uma série de processos (naturais ou mais artificiais) ao longo dos tempos que, de uma maneira ou de outra, nos causam sensações ou, pelo menos, afectam ou interagem com as nossas percepções sensoriais, então, do simples vaso ao mais complexo corredor ecológico, temos a obrigação (porque as nossas interpretações são resultado de intervenção humana exclusiva) de "criar" com o objectivo de de as elevar ao máximo (as sensações, claro), não defraudando as nossas expectativas - o construído tem obrigação de ser o mais próximo possível do natural. Se não o for em termos técnicos ou formais, pelo menos que o seja no prazer que causam em quem os usufrui e vivencia.
Não há nesta ideia nenhum rótulo - nem naturalismo nem modernismo, nem nada que se assemelhe a outras embalagens interpretativas artificiais.
Sensibilidade e bom senso, obrigatoriamente.
Técnica e estética, evidentemente.
Forma e função, pois claro.
Pelo e para o homem, sempre.
O resto ou é natural - e o melhor é deixá-lo lá a evoluir ao seu ritmo próprio - ou são uma data de tretas que enchem parangonas e ... pouco mais.
É preciso sempre recordar que "o Jardim" aparece porque o homem aprendeu a dominar elementos naturais (estou convicto que ainda não domina é coisa nenhuma) e começa a criar, para seu deleite, contra-pontos aos desertos, albergando em espaços determinados, mais ou menos ordenadamente, o melhor (em número, quantidade, qualidade e excelência) que a própria natureza lhe mostrava ser possível de atingir.
Tudo o mais é fruto da nossa imaginação e receio que, por sermos humanos, esta nos leve muitas vezes a fazer o percurso contrário e os exemplos estão aí para serem observados.
|E o que tem a ver o texto com a foto?
Ela foi inserida originalmente num local (clicar no link do rótulo da foto) onde se abordava a problemática da Cidade Dual, um conceito desenvolvido por Castells. Quando pesquisarem a sério sobre o assunto vão entender.
Não há nesta ideia nenhum rótulo - nem naturalismo nem modernismo, nem nada que se assemelhe a outras embalagens interpretativas artificiais.
Sensibilidade e bom senso, obrigatoriamente.
Técnica e estética, evidentemente.
Forma e função, pois claro.
Pelo e para o homem, sempre.
O resto ou é natural - e o melhor é deixá-lo lá a evoluir ao seu ritmo próprio - ou são uma data de tretas que enchem parangonas e ... pouco mais.
É preciso sempre recordar que "o Jardim" aparece porque o homem aprendeu a dominar elementos naturais (estou convicto que ainda não domina é coisa nenhuma) e começa a criar, para seu deleite, contra-pontos aos desertos, albergando em espaços determinados, mais ou menos ordenadamente, o melhor (em número, quantidade, qualidade e excelência) que a própria natureza lhe mostrava ser possível de atingir.
Tudo o mais é fruto da nossa imaginação e receio que, por sermos humanos, esta nos leve muitas vezes a fazer o percurso contrário e os exemplos estão aí para serem observados.
|E o que tem a ver o texto com a foto?
Ela foi inserida originalmente num local (clicar no link do rótulo da foto) onde se abordava a problemática da Cidade Dual, um conceito desenvolvido por Castells. Quando pesquisarem a sério sobre o assunto vão entender.
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