quarta-feira, 31 de março de 2010

LUXO...LIXO

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margem direita do Tâmega, Chaves


Luxo-lixo-luxo
se não tem lixo não tem
luxo não tem lixo
precisa de lixo pra ter luxo
pra ter lixo tem o luxo
pra mais luxo vai mais lixo vai
mais lixo pra mais luxo que
só cresce quando o lixo cresce
mais luxo mais lixo mais
luxo do lixo que
vem dos que não tem luxo
os que tem mandam mais lixo
pra miséria do lixo do
mundo gente-lixo-luxo-lixo
para o luxo-gente-lixo. (*)




Uma imagem e um poema.

Porque é preciso pensar e tomar decisões.


O Tâmega precisa mesmo de mais barragens?

Quem é que vai ganhar (e o quê) com isso?



No fim das contas desconfio que só a Yucca continuará perfeitamente gloriosa.



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(*) Fonte do poema (tal como me veio parar às mãos): Trem Expresso Leste da CPTM, São Paulo, Outubro de 2006 - O Concreto 1, 24 de Outubro de 2007 - O concreto Augusto de Campos concreto.
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1 comentário:

Anónimo disse...

Obviamente que o Tâmega não necessita de mais coisa nenhuma que não seja deixarem-no em paz.

Aprecio o blog e o trabalho do autor (boa sorte para o PLANTAS DE CHAVES. Parece-me um conceito interessante.

Bem haja,

Mário S.C.

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