segunda-feira, 24 de maio de 2010

POMBA BRANCA

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É quase impossível passar por uma pomba branca pousada num ramo qualquer [e este pareceu-me ser de Chamaecyparis lawsoniana (A. Murr.) Parl.] sem deixar de me vir à memória a letra (com título homónimo) da canção que o Max eternizou.

Terá sido pela melancolia que transmite? ... Talvez.




Pomba branca pomba branca
Já perdi o teu voar
Naquela terra distante
Toda coberta pelo mar
Pomba branca pomba branca
Já perdi o teu voar
Naquela terra distante
Toda coberta pelo mar

Fui criança e andei descalço
Porque a terra me aquecia
E eram longos os meus olhos
Quando a noite adormecia
Vinham barcos dos países
Eu sorria vê-los sonhar
Traziam roupas felizes
As crianças dos países
Nesses barcos a chegar
Pomba branca pomba branca

Depois mais tarde ao perder-te
Por ruas de outras cidades
Cantei meu amor ao vento
Porque sentia saudades
Saudades do meu lugar
Do primeiro amor da vida
Desse instante aproximar
Os campos do meu lugar
À chegada e à partida
Pomba branca pomba branca.


Poema de Maximiano de Sousa (Max) e Vasco de Lima Couto

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