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Não a vi aflita, ansiada...
- Era de prazer ou dor? -
Mentiste, rosa, és amada,
E também tu amas, flor.
Mas ai! se não for um nume
O que em teu seio delira,
Há-de matá-lo o perfume
Que nesse aroma respira."
Não a vi aflita, ansiada...
- Era de prazer ou dor? -
Mentiste, rosa, és amada,
E também tu amas, flor.
Mas ai! se não for um nume
O que em teu seio delira,
Há-de matá-lo o perfume
Que nesse aroma respira."
Comemoram-se hoje os 212 anos do nascimento de João Baptista da Silva Leitão de Almeida (Visconde de Almeida Garret). Vale a pena recordar um dos seus muitos escritos, este em forma de poema.
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Foto: F.Reis@2010
Local: Bendafé
Poema: "Perfume da Rosa" de Almeida Garrett, in 'Folhas Caídas' cit. in O CITADOR
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3 comentários:
Hay muchas flores aromáticas, pero ninguna tiene la magia de las rosas.
Un poema precioso!!
Abrazos, Fernando.
Gracias por tu comentario relleno de oportunidad. Sin duda que las rosas seran siempre las mas mmagicas de las flores.
Abrazos.
Uma merecida homenagem!
Dele me lembro, sobretudo, das obras com que contactei no secundário: o prazer com que li e analisei as "Folhas Caídas" e das minha dificuldades com "As Viagens na Minha Terra". Confesso, destas não gostei e por pouco não deixava o livro a meio. Mas isto não retira o mérito ao grande Almeida Garrett. Talvez só questione os meus gostos ou maturidade à altura :)
Um abraço e bom Domingo!
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