"(...)
Tenho alma das gentes
tenho sentimentos falantes e brincantes
sinto-me bem com os que livres são
e não se intimidam diante dos sonhos e da arte
e que a arte seja nossa aliada
e que ela transforme a nossa vida.
viva a vida e a arte
viva à arte da vida
viva a vida vivida com arte
poesia e arte que vibre nas veias
e me faça ser gente
me faça
só me faça
e fazendo-me, modele-me
um lindo ser moldado nas mãos de Zé
e posto no forno por Maria.
e viva a grande olaria.
(...)"
-
Foto: F.Reis(c)2011.02.25
Local: Chaves, escombreira das cerâmicas flavienses
Poema: Do barro Ás gentes de Luís Adriano Correia in POESIA JOVEM
-
3 comentários:
Lindo o poema, FERNANDO.
Um hino a quem o barro trabalha.
Um abraço.
Este entrelaçar da vida e da arte tem tanto de complexo quanto de necessário.
E se deixar que a arte entre na nossa vida é coisa natural para alguns, já "viver a vida com arte" exige muito engenho e persistência quotidiana.
Muito boa escolha, Fernando.
Um abraço e um excelente fim-de-semana!
Obrigado a ambos pelos comentários. Oportunos e certeiros.
Um abraço.
Enviar um comentário