Correm as águas do rio
Passam na agulheta do tempo
Passam na agulheta do tempo
A mesma água não volta, nem pelo fio
Não repete a sua passagem, observo, lembro
Não repete a sua passagem, observo, lembro
A vida é como esse rio
Na superfície a velocidade instantânea
No fundo as correntes pesadas
No fundo as correntes pesadas
As pedras roladas, as plantas prezadas
O que se esconde e funde no leito
Escorregadio que com os tempos feitos
O que se esconde e funde no leito
Escorregadio que com os tempos feitos
Pouco mudam, pouco nadam
A vida de um rio, não é só a agua que passa
É as margens descoladas, divididas
São quem passa quem refresca
É a vida num todo que se compõe
É quem mergulha, quem acha
Quem muda, leva ou põe
É quem toca no fundo
Traz a vida que mergulha num rio também
A vida de um rio, não é só a agua que passa
É as margens descoladas, divididas
São quem passa quem refresca
É a vida num todo que se compõe
É quem mergulha, quem acha
Quem muda, leva ou põe
É quem toca no fundo
Traz a vida que mergulha num rio também
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Foto: F.Reis(c)2011.04.02
Local: Ribeira de S. Gonçalo, Stª Cruz da Castanheira (e/ou S.Vicente), Chaves
Poema: "Fluir de um Rio" de Deepmoon in LUSO-POEMAS
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3 comentários:
Venho pedir ajuda científica para a identificação de uma árvore.
Se puder passar pelo (IN)Cultura ficarei muito agradecida!
Muito bonito este rio, esta água, esta passagem.
Abraço!
Caro Fernando Reis:
Foi útil, muito útil, já corrigi o meu post.
Muitíssimo obrigada pela sua descrição e pelo ensinamento. As cerejeiras-do-Japão - agora já sei o nome - são lindas!
Também gosto de Sakuras.
Estarei atenta à sua postagem sobre esta árvore tão bonita.
Um abraço!
Ana
A grande vantagem de se saber ou não sobre determinadas "coisas" estará sempre no partilhar!
Um abraço!
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