... em tempo de "apagões" anunciados, ficam-nos os rios (nem que sejam de sons das palavras) e os poemas ... e os poetas e, sobretudo ... a vida!, que corre como um rio ... por vezes sombrio! (Quanto à tecnologia - a ponte propriamente dita - nada a declarar sobre os seus mais de 1.900 anos de vida ...).
Som
frio.
Rio
sombrio.
O longo som
do rio
frio.
O frio
bom
do longo rio.
Tão longe
tão bom,
tão frio
o claro som
do rio
sombrio!
frio.
Rio
sombrio.
O longo som
do rio
frio.
O frio
bom
do longo rio.
Tão longe
tão bom,
tão frio
o claro som
do rio
sombrio!
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Foto: F.Reis(c)2010
Local: Chaves, Ponte de Trajano, sobre o rio Tâmega
Poema: "Rio na Sombra" de Cecília Meireles in OU ISTO OU AQUILO
Nota:. lê-se no "banner" deste blogue: ou isto ou aquilo - poemas de Cecília Meirelles musicados por Luís Pedro Fonseca e cantados por Lena d'Água em 1992 - as guitarras são do Mário Delgado.
De facto, é um bónus extra clicar nos títulos dos poemas e poder ouvir o som das palavras na voz de Lena d'Água.
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2 comentários:
Até os rios andam sombrios... mas ainda bem que o Fernando acrescentou o "por vezes" :)
Talvez nos possamos inspirar na resistência desta tecnologia.
Um abraço e continuação de boa semana.
Cantemos os rios que sempre nos acompanham graciosamente!
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